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Um prelúdio corresponde a uma pequena peça musical, cuja forma pode variar. Ao longo da história da música os prelúdios assumiram vários papéis. Começaram por ser usados para introduzir música religiosa ou também para introduzir, já na era barroca, uma sucessão de andamentos de uma obra musical usualmente mais longa e complexa, ou então, já na era do romantismo, como obra musical única. Os prelúdios tiveram também funções práticas, isto é, permitiam a adaptação dos músicos aos instrumentos bem como às condições do local do concerto, o aquecimento dos músicos ou testar a afinação dos instrumentos, como forma preparatória para as obras musicais que compunham a sua atuação. Estilisticamente, os prelúdios eram caracteristicamente improvisados, mas, gradualmente, passaram a ser escritos, servindo também como exercícios ou pequenas lições de improvisação e de composição.

Tal como os prelúdios ajudavam a inspirar os músicos e a preparar as audiências para o que estava ainda para vir, o prelúdio do "Som da Química - Música com reações químicas" pretende que os seus leitores se possam entusiasmar, preparar e enquadrar na sua Fuga, por intermédio do conhecimento de algumas perspetivas de relações entre a Química e a Música, em particular, entre reações químicas e o som. Contudo, tal como no romantismo, ele poderá funcionar unicamente por si, ao possibilitar canalizar atenções e um eventual acréscimo de sabedoria no que concerne a conexões entre a Química e a Música por si só.

Well-tempered clavier book 1, Nº 2 in C minor , BWV 847 - Prelude - Angela Hewitt
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