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Uma fuga, em Música, corresponde a uma forma de composição musical cujo princípio básico se traduz na imitação, em diferentes tonalidades, de um ou dois temas por duas ou mais vozes que sucessivamente se vão apresentando, em que cuja continuação de cada uma delas após apresentação do tema por si, constitui um acompanhamento para as demais que irão ainda aparecer. Tal é desenvolvido contrapontisticamente, por intermédio da combinação contínua de vozes em simultâneo de uma forma lógica. Após a apresentação do tema por todas as vozes, dá-se por encerrado a primeira secção da fuga, a exposição. Tal é seguido caracteristicamente de passagens de ligação ou episódios, que se desenvolvem com base no material previamente ouvido, podendo também suceder-se pelo meio mais entradas do tema; os episódios e estas entradas vão usualmente alternando entre si até à entrada final do tema, já na tonalidade inicial da fuga, marcando conjuntamente o encerramento da secção de desenvolvimento e o início da secção da coda, que conduzirá a fuga para o seu término.  

A fuga do "Som da Química - Música com reações químicas" consiste numa atividade de cariz essencialmente prático, que pretende não representar por notas musicais a constituição do som de reações químicas, mas sim constatar que propriedades musicais de uma reação química poderão constituir uma forma de descrever as propriedades da matéria. A atividade permitirá também consolidar a explicação e representação de reações químicas e conhecer diferentes tipos de reações químicas em diferentes contextos. Esta irá ser desenvolvida segundo os princípios e a estrutura típicos de uma fuga, tal como será explanado na secção seguinte. 

Well-tempered clavier book 1, Nº 2 in C minor, BWV 847 - Fugue - Angela Hewitt
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